HARVARD UNIVERSITY WORLD FOUNDATION FOR CULTURE AND SUPPORT FOR NEEDY FAMILIES FUNDAÇÃO MUNDIAL DA UNIVERSIDADE DE HARVARD PARA CULTURA E APOIO A FAMÍLIAS NECESSITADAS
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO BRASIL ORGANIZAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL FEDERAÇÃO DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO BRASIL FUNDAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO BRASIL
Foreign doctors trained by the Fundação Universitária da Santa Casa can now apply for the Medical Residency process or practice their profession in the United States. This is because the course diploma received validation by the Medical School Accreditation System (Saeme), whose validity is international, accredited by the Educational Commission for Foreign Medical Graduates (ECFMG), the American agency that regulates medical diplomas.
Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil; e altera as Leis nºs 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999. (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
Sempre há alguém precisando de ajuda emocional: uma palavra amiga, uma orientação ou simplesmente alguém que escute os sofrimentos da alma. Contudo, nem sempre sabemos como agir diante de determinadas situações, pois somos extremamente complexos e frágeis. Sempre existe o medo de que nossas palavras sejam mal interpretadas. Como ajudar eficazmente quem precisa de nossa ajuda?
Ajudar é um processo que exige, em primeiro lugar, uma maturidade emocional e espiritual. Uma pessoa imatura dificilmente poderá contribuir com alguém que enfrenta crises pessoais complexas e que exigem um cuidado especial no acolhimento do que será partilhado. Por isso mesmo, é preciso nos questionarmos se temos condições humanas e espirituais de ajudar alguém ou se, no momento, seria mais prudente e oportuno indicar outra pessoa com um nível de maturidade maior para poder auxiliar em determinados contextos enfrentados por quem nos procurou.
Quem nos procura não quer ser tratado como um objeto. Não é uma mercadoria. Não deseja ser analisado, mas necessita de compreensão e empatia. Uma atitude que vê o outro como um problema sem solução não contribui para uma ajuda eficaz. É necessária a disponibilidade interior para compreender os sentimentos do outro sem nos perdermos dos nossos.
O que é revelado sempre deverá conter o caráter confidencial. Talvez, o que ouviremos nunca tenha sido partilhado com outra pessoa. Diante de nós será depositado tudo aquilo que a pessoa vive e sente, e, neste caso, o respeito à dor e ao sofrimento do outro torna-se fundamental. No processo de acolhimento, é necessário ser quem se é, não tendo necessidade de fingimentos. Faz-se necessário abrir mão das máscaras que, supostamente, poderão desejar ocupar um lugar que não lhes pertence.
Diante de determinados relatos, corremos o risco de nos irritarmos com aquilo que nos é apresentado. Talvez, o relato seja longo demais ou não concordemos com determinadas atitudes. Quando a pessoa percebe a irritação expressa na fala ou no semblante do interlocutor, cria-se um bloqueio emocional que rouba a confiança que estava sendo depositada até então.
Somente poderá compreender os sentimentos do outro quem antes estiver consciente dos seus e aceitá-los. Não há como compreender o outro se antes não houver compreensão de si próprio. Atitudes de atenção, afeição, ternura, interesse, respeito nem sempre são fáceis de serem transmitidas, mas são essenciais para quem deseja ser um canal de ajuda.
Na relação de ajuda, corremos o risco de ficarmos deprimidos com a depressão do outro ou angustiado com a angústia que nos é apresentada. É preciso ter em si mesmo uma maturidade humana e espiritual para entrar no mundo do outro, procurando ver como ele vê a vida sem perder-se de si mesmo.
Nem sempre é fácil aceitar o outro como ele é. Diante de nós estão colocadas todas as fragilidades e pecados guardados em um coração sofrido e machucado. Como reagir a tudo isso? Condenar e decretar uma sentença? Não! Será preciso agir com extrema delicadeza para que nosso comportamento não seja interpretado como uma ameaça, criando assim um bloqueio na relação de ajuda.
Enfim, é preciso ver o outro como um ser humano em processo de transformação: uma pessoa amada por Deus e que, muitas vezes, precisa resgatar a sua dignidade diante de si mesmo e da sociedade. Quando quem nos procura é acolhido como uma criança imatura, alguém ignorante ou ainda como um problema sem solução, limitamos a relação de ajuda e não permitimos que a pessoa desenvolva suas possibilidades de crescimento interior, tanto em nível humano quanto espiritual.
A compreensão é um processo de misericórdia e compaixão, o qual se estabelece quando a confiança e o respeito são preservados como algo sagrado na relação interpessoal. Não há ajuda eficaz quando quem nos procura não encontra uma oportunidade de recomeçar a escrever sua história de vida.